Entrevista do mês - Prof. Luciano Andrade Ribeiro


Cada mês selecionamos uma personalidade do Uni-bh e realizamos um jogo de perguntas, aproximando ainda mais os alunos da Marca da Educação com o corpo docente, além de ser uma troca de ideias e informações sobre o curso e carreira profissional. Para o mês de maio conversamos com o Professor Luciano Andrade Ribeiro* do curso de jornalismo.

O DCE agradece a disponibilidade e atenção.


· Rapidinha:
1. Um livro: Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
2. Um ídolo: Caetano Veloso
3. Um nojo: Banheiro sujo.
4. Um doce: Doce de leite
5. Um lugar: Araxá, em Minas Gerais
6. Uma pessoa: a Luciana, minha mulher
7. Um preconceito: Pessoas intolerantes.
8. Um defeito: Ansiedade
9. Uma qualidade: Saber ouvir.
10. Um sonho: Escrever um livro
11. Uma frustração: Não conseguir viver mais tempo no interior.

· Você se vê exercendo outra profissão?

Eu tenho o privilégio de ter duas profissões: jornalista e professor. Assim, quando canso de uma, penso na outra.
· Quando decidiu fazer jornalismo? O que o inspirou?
Ainda no Ensino Médio, meus amigos viam em mim grandes facilidades de comunicação. Notícias, de um modo geral, sempre me atraíram. Ao conhecer um pouco mais sobre a área, fiquei fascinado.
· Qual a sua opinião sobre o recente fato de jornalistas não precisarem de diploma para exercerem esse ofício?
Não vi como problema, afinal o STF simplesmente atualizou a Constituição de 1988. O mercado de trabalho vai sempre preferir o profissional preparado e com boa formação – e isso quem dá é a faculdade – para exercer o cargo de jornalista.
· Qual matéria você gostaria de ter produzido?
A queda do muro de Berlim, em 1989, e o conseqüente fim do comunismo soviético.
· Alguma vez você se sentiu desmotivado em atuar como jornalista?
Sim, sobretudo quando as linhas editoriais se entregam ao poder econômico.
· E o que te motiva ao praticar a profissão?
A certeza de que, por meio do Jornalismo, as pessoas podem, sempre, ser melhores cidadãs.
· Como se sente sendo professor?
É um privilégio ser professor. Minha mãe foi professora e me ensinou tudo o que eu sei. Construir conhecimento com um aluno não tem preço.
· Você acha que para ser jornalista é necessário um dom? Ou os estudos acadêmicos são suficientes?
Não digo “dom”, mas, sim, “vocação”. Para ser jornalista – como qualquer outra profissão –, é necessário gostar daquilo que se faz. A formação acadêmica e os estudos são fundamentais para tornar o profissional diferenciado no mercado.
· Mudando um pouco o foco, quais lugares você gosta de sair, se divertir?
Gosto de ir para Brumadinho, cidade onde cresci, para curtir família e pedalar.
· Você tem alguma mania, um hobby?
Além da bicicleta, adoro ler revistas, de qualquer tipo.

(*) 35 anos, jornalista, formado pela PUC-MG, em 1998; especialista em Língua Portuguesa, pela UEMG, em 1999; e mestre em Mídia & Conhecimento, pela UFSC, em 2002.
CRÉDITO DA FOTO: Letícia Silva (6º período de Jornalismo do UniBH)